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O Marketing Emocional explora as emoções para criar campanhas marcantes. Mas como isso funciona? Veja dicas, estratégias e exemplos de como colocar em prática!

Alguma vez você já se emocionou com alguma campanha de marketing? Seja tristeza, raiva ou alegria, as marcas que exploram o Marketing Emocional buscam gerar essas e outras emoções nos consumidores, com o objetivo de criar uma forte conexão com eles e elas.

O motivo é bem simples: apesar de sermos seres racionais, na hora de tomarmos decisões, nossas emoções costumam falar mais alto do que a razão.

Para as decisões de compras, isso não é diferente. Estudos sobre o comportamento do consumidor mostram que pessoas que têm sentimentos positivos com relação a uma marca estão mais propensas a serem leais a ela. Isso também explica porque preferimos determinadas marcas, ao invés de outras que vendem o mesmo produto por um preço mais barato.

Como gerar essa conexão com o consumidor é algo que diz respeito ao Marketing Emocional. E apesar de essa não ser uma estratégia nova, ela está constantemente se atualizando, já que o comportamento dos consumidores não é algo imutável.

Hoje, vamos conversar um pouco sobre o Marketing Emocional, dando dicas, mostrando estratégias e exemplificando para que você possa se inspirar em marcas que estão se dando muito bem com essa estratégia. Vem com a gente!

O que você vai ler sobre Marketing Emocional:

O que é Marketing Emocional?

Marketing Emocional é exatamente o que o nome sugere, uma estratégia que trabalha com a emoção e que, portanto, busca persuadir e inspirar os consumidores a tomarem decisões por meio do estímulo de emoções como: alegria, medo, tristeza, raiva, senso de pertencimento, entre outras.

A ideia por trás disso está no que já comentamos na introdução deste post, que as emoções são poderosas e possuem um papel extremamente importante em nossas decisões.

E quando estamos falando de fazer campanhas de Marketing Emocional, não necessariamente queremos dizer somente influenciar especificamente na decisão de compra do cliente, mas também de outras coisas, como gerar uma conexão com nosso público-alvo, por exemplo.

Isso quer dizer que o Marketing Emocional pode ser utilizado não só para aumentar as vendas, mas como também para melhorar a percepção de marca, o Brand Awareness (consciência de marca), fidelização de clientes e engajamento.

Além disso, o Marketing Emocional é importante, pois:

  • Torna a marca mais humana: os tempos da comunicação unilateral entre marca e consumidor ficaram no passado. Ao fazer campanhas voltadas para provocar emoções, a marca mostra o seu lado humano para o público, que consegue se relacionar melhor com ela.
  • Deixa a marca memorável: marcas que nos instigam emoções são mais facilmente lembradas na hora da compra ou de indicar algo para algum conhecido. Afinal, emoções e memórias possuem uma grande conexão.
  • Conquista fãs leais: pessoas que possuem uma conexão emocional com determinadas marcas acabam sendo mais leais à elas. De acordo com estudos recentes, clientes assim possuem um ciclo de vida (Lifetime Value ou LTV) até 306% maior que outros que não tenham tal conexão com a marca.
  • Melhora o marketing de indicação: de acordo com o mesmo estudo, clientes leais a determinadas marcas também as indicam para outras pessoas até 71% a mais.
  • Deixa seu conteúdo compartilhável: conteúdos emocionantes geram mais compartilhamentos, pois é da natureza humana querer compartilhar com outras pessoas aquilo que as fizeram rir, chorar ou até mesmo sentir raiva.
  • Ajuda na decisão de compra: ao se relacionar emocionalmente com uma marca, as chances de que a Jornada de Compra do cliente seja mais curta, ou seja, que culmine na decisão de compra mais rapidamente, são muito maiores.

Parece bom, não é? Mas trabalhar com as emoções deve ser feito com cautela, já que você não quer correr o risco de gerar algo que reflita negativamente para a sua marca, certo?

Para evitar isso, aprender bem como o Marketing Emocional pode trabalhar as emoções é um bom começo. Veja 5 delas e as possíveis ações que você pode tomar para estimula-las através de sua campanha.

5 Emoções poderosas e exemplos de Marketing Emocional

Quando falamos em provocar emoções para incentivar os consumidores a agir, precisamos focar naquelas que são fortes o suficiente para isso. Afinal, existe uma miríade de emoções que um ser humano pode sentir, mas as mais fortes são as que se tornam mais memoráveis e marcantes.

A seguir, vamos ver 5 emoções que podem ser trabalhadas em suas campanhas de Marketing Emocional:

1. Senso de pertencimento

A internet, as redes sociais e outras atividades em grupo, estão aí para provar que somos seres que temem ficar só. Queremos fazer parte de comunidades, ou seja, pertencer a um determinado grupo.

Pensando nisso, algumas marcas desenvolveram campanhas que estimulem o senso de pertencimento dos seus clientes, fazendo-os sentir parte daquela comunidade de pessoas que seguem a marca.

A NuBank, por exemplo, estimula o senso de pertencimento de seus clientes através do NuCommunity, onde as pessoas podem participar de discussões, tirar dúvidas e compartilhar experiências (ligadas ou não aos serviços prestados pela fintech).

Outro tipo de ação muito comum para gerar o senso de pertencimento nos consumidores é dar um nome para quem é membro da comunidade da marca

A marca de cosméticos Lola chama a sua comunidade de Loletes. Dessa forma, ela não só estimula o senso de pertencimento de clientes, como também gera um sentimento de orgulho por parte de quem se relaciona com o “ser uma(um) lolete”.

2. Medo

O medo é uma emoção extremamente forte e, por isso, ao ser utilizado em uma campanha de Marketing Emocional, é preciso bastante estudo e cautela, para evitar que a mensagem que você quer passar não seja mal interpretada.

Por isso, estimular essa emoção faz mais sentido quando seu negócio está ligado com um produto ou serviço que as pessoas busquem justamente por conta de preocupações e temores.

Um exemplo disso foi a campanha do “Vai que…” do Bradesco Seguros, que foi uma série de comerciais que exploravam diversas situações adversas que poderiam acontecer para pessoas que não possuíam seguro.

O medo também pode ser estimulado de uma forma menos impactante, como é o caso de campanhas que envolvam um timer para mostrar o prazo limite para que os consumidores adquiram um produto ou serviço, ou até mesmo promoções que indiquem o número de peças restantes no estoque, entre outras semelhantes.

Essas estratégias podem estimular um senso de urgência nas pessoas, incentivando-as a manterem-se focadas na compra e tomar a decisão com mais rapidez.

Mas evite utilizar esses tipos de ações com muita frequência, ou fingir que há escassez de estoque quando não há. Nunca subestime a capacidade de clientes de perceber quando algo está sendo forçado e irreal, pois acabará estimulando a emoção errada neles.

3. Alegria

Alegria é uma emoção forte e que todo mundo ama. E não só gostamos de sentir, como gostamos que outras pessoas sintam também, o que significa que buscamos compartilhar conteúdos que nos fazem sorrir.

Além de ser compartilhável, fazer campanhas de Marketing Emocional que transmitam alegria ajudam a reforçar a consciência de marca, associando-a com coisas positivas.

Quem trabalha com a estratégia de provocar emoções de alegria é o Pão de Açúcar, com a campanha #praserfeliz. Com seu jingle famoso e de fácil memorização, vemos muitas pessoas felizes e curtindo a vida, algo que todos nós queremos, associado à percepção positiva da marca Pão de Açúcar.

4. Raiva

Pode parecer controverso fazer uma campanha de marketing que foque em evocar a raiva nos consumidores. Mas não é tão ruim quanto parece.

Isso porque a raiva nem sempre transmite algo ruim. Afinal de contas, essa emoção gera revolta, e a revolta gera ação. Por isso mesmo, é comum vermos marcas tomando posições e abraçando causas, como é o caso do exemplo da marca de absorvente feminino Always que, há alguns anos, promoveu a campanha global #LikeAGirl (ou #TipoMenina, como foi traduzido em português).

A ideia da campanha foi bater de frente com uma expressão que é utilizada como um insulto e questionar: o que é lutar como uma garota? Correr como uma garota?

Com essa campanha que questiona estereótipos, a Always conseguiu ganhar mais de 76 milhões de visualizações globalmente, sendo mais de 3 milhões só no Brasil, além de milhões de compartilhamentos.

Seguindo a mesma linha, recentemente o Burger King  também apostou em uma campanha de procura levantar o sentimento de inconformidade e revolta.

Aproveitando seu recente rebranding, o BK resolveu levantar o assunto da equidade salarial. De repente, a rede de fast food assustou seus consumidores com um tempo de espera de 267 anos para os pedidos de delivery.

Tudo, no entanto, não passava de uma brincadeira criativa com o intuito de conscientizar as pessoas consumidoras da diferença salarial existente entre mulheres e homens, e os anos que elas terão de esperar para que esse problema deixe de existir.

Com essa campanha, o Burger King conseguiu atrair a atenção do público das redes sociais, além de ter vários influencers famosos compartilhando e participando da ação.

5. Saudade e nostalgia

Nos últimos tempos, algumas marcas andam buscando formas de se conectar com o seu público através de algo que mexe com todos nós: a saudade.

Em um mundo cada vez mais acelerado, cheio de informações e muita ansiedade, ver nas redes sociais ou na TV algo que nos relembra os momentos bons do passado é um grande conforto.

Como não se alegrar ao ver a Priscila de volta, em uma campanha da PetLove? A personagem do programa TV Colosso, da década de 1990, marcou a infância de muitos de nós (inclusive a minha!), e agora retorna como pet influencer do e-commerce de produtos e serviços para pets.

Depois da Netflix, que também já havia trazido a Xuxa para promover uma campanha de marketing da série Stranger Things, agora é a Amazon que buscou a rainha dos baixinhos para encher nosso coração de nostalgia com o Abecedário da Xuxa ao estilo “Tudo de A a Z” da empresa.

Dicas para fazer Marketing Emocional

Até agora, você viu alguns exemplos de como o Marketing Emocional é utilizado por muitas marcas, e isso já dá uma boa ideia de como você pode elaborar campanhas semelhantes, sejam elas em formatos de vídeos ou publicação nas redes sociais.

Mas aqui vão algumas dicas valiosas de como começar a elaborar campanhas de marketing que evoquem emoções:

Conheça sua audiência

Não há como fugir. Conhecer seu público-alvo e criar sua persona é essencial para desenvolver qualquer estratégia, seja de Marketing de Conteúdo, de Brand Awareness, de Marketing de Influência ou qualquer outra.

Isso porque é o seu público que guia a produção dos seus conteúdos e das suas campanhas. Afinal, como saber que emoção deve procurar estimular, sem conhecer bem as pessoas que serão impactadas?

Sua persona ajuda a traçar as principais dores, problemas e dificuldades do seu público. E é baseado nesse conhecimento profundo que você poderá alcançar verdadeiramente o coração e a mente de sua audiência.

Explore o uso das cores

Se você tem alguma dúvida do impacto que as cores podem causar em nossas emoções, basta dar uma olhadinha no reality show da TV Globo, o famoso Big Brother Brasil.

As cores dos quartos dos participantes são extremamente vibrantes, muito coloridas e diversificadas. Essa escolha estética é proposital, pois, para manter a atenção da audiência, é importante manter os brothers cheios de energia, com as emoções sempre à flor da pele.

Por conta dos efeitos das cores em nossas emoções, elas também fazem parte das estratégias de Branding e do desenvolvimento da identidade da marca. Para campanhas, é a mesma coisa.

Procure explorar diversos tipos de cores, sempre considerando as principais emoções que cada uma pode provocar.

Utilize o Storytelling

Storytelling, conhecido também como a arte de contar histórias, é uma técnica frequentemente utilizada no marketing digital para gerar conexões emocionais com os consumidores, através de uma narrativa adaptada.

Contar histórias inspira empatia, pois as pessoas conseguem se relacionar com o que está sendo relatado e, assim, desenvolver uma ligação.

Para construir histórias marcantes, procure utilizar os elementos presentes nessa metodologia, que são: personagem, cenário, conflito e mensagem.

Produza conteúdo

Aqui na Tupiniquim, estamos sempre reforçando a importância de aplicar a metodologia do Inbound Marketing e desenvolver estratégias de Marketing de Conteúdo e SEO para atrair a atenção espontânea de seus clientes.

O conteúdo também ajuda a estimular as emoções, e você pode utilizá-lo para mostrar que sua marca entende e valoriza os principais desafios do seu público.

A Natura, por exemplo, utiliza suas redes sociais para promover conteúdos que estimulem a autoestima de usuários e usuárias que seguem a marca. Dessa forma, ela se aproxima mais da sua audiência, mostrando o lado humano da empresa.

Abuse da autenticidade

No marketing e em outros aspectos da vida, autenticidade é tudo. Parte do motivo disso é porque as pessoas não são bobas, pelo contrário. Elas sabem quando uma marca está sendo honesta com relação aos valores que ela promove.

Por isso, desenvolva campanhas de Marketing Emocional que realmente façam sentido para a sua marca, o produto ou serviço que oferece. Dissemos algumas vezes, mas vale reforçar que essa é uma estratégia que tem seus riscos, por isso é importante agir de forma verdadeira e pertinente com os valores da marca.

Como medir a eficácia do Marketing Emocional?

Certas estratégias dentro do marketing são um pouco mais complicadas de se medir de forma prática, apenas monitorando as principais métricas de marketing digital que nos acostumamos a analisar, como o CTR, ROI (retorno sobre investimento), taxa de conversão, e etc.

Com o Marketing Emocional, medir os resultados nem sempre é tão fácil. Afinal, estamos lidando com as emoções humanas, que é algo abstrato.

Ainda assim, existem algumas maneiras de medir a eficácia de suas campanhas de Marketing Emocional.

Para saber mais especificamente o quanto sua campanha está atingindo o público no quesito da emoção, procure desenvolver pesquisas e oferecer espaços para coletar feedback dessas pessoas.

Você também pode observar as reações via comentários nas publicações e analisar a percepção geral do público. Esse é um trabalho mais manual e que exige tempo, mas também é uma forma excelente de entender o que pode ser aprimorado em futuras campanhas.

Outra forma de analisar os resultados do Marketing Emocional é analisar as métricas de vaidade, tais como número de compartilhamentos, likes, visualizações, entre outras possíveis respostas do público.

Emocione seus clientes

Os seres humanos são feitos de emoções. São elas que nos tornam diferentes dos outros seres e que impulsionam nossas ações. Na hora de fazermos uma compra, isso não é diferente.

É pensando nisso que o Marketing Emocional existe. Pois existem maneiras e maneiras de se atingir um público, mas é pela emoção que as relações são criadas.

Pense em seu público-alvo e elabore maneiras autênticas e criativas de expandir o seu canal de comunicação com ele. Ao mostrar que sua marca se preocupa com seus consumidores, você aumenta as chances de se tornar memorável para o dia a dia dessas pessoas. Emocione seus clientes!

E se precisar de ajuda especializada, fale conosco. A Tupiniquim é uma agência de marketing digital com mais de 10 anos de experiência, focada em trazer grandes experiências para os nossos clientes.

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Dúvidas Frequentes

Como fazer marketing emocional?

Para elaborar campanhas de marketing emocional procure: conhecer bem a sua audiência, utilizar as cores para evocar emoções, produzir conteúdo relevante, utilizar técnicas de storytelling e praticar a autenticidade.

Como vender através da emoção?

O primeiro passo é conhecer bem os tipos de emoções que podem ser trabalhadas pelo Marketing Emocional. É importante identificar quais sentimentos as pessoas relacionam com o seu produto ou serviço e, a partir daí, traçar maneiras de alinhar isso com campanhas que evoquem as emoções adequadas.

Quais são alguns exemplos de Marketing Emocional?

  • Campanha “Vai que…” do Bradesco Seguros;
  • Campanha #praserfeliz do Pão de Açúcar;
  • Campanha #TipoMenina da Always;
  • Campanha da PetLove com a Priscila;
  • Campanha da Amazon com a Xuxa.

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